Nascida em Março de 1959 sob o signo de Carneiro, em Vila Meã, uma aldeia no distrito de Viseu, deixou aí a alma e foi alimentar o coração ao litoral, noutra Beira, começando a amar o mar, não perdendo o amor pelas serras e penedias.
Faz os estudos em Cantanhede e Coimbra e é em Montemor que inicia a vida profissional dedicando-se à Educação de Infância, sempre ligada ao Ensino Especial. Neste momento exerce as funções docentes no Concelho da Figueira da Foz.
Participa e anima alguns projectos de índole cultural ligados à escrita, fotografia, rádio e teatro.
Faz parte da Assembleia Municipal de Montemor-o-Velho durante um mandato.
Muda-se para a Figueira da Foz onde vive e trabalha desde 1994 na freguesia de Tavarede.
Mantém três blogues activos.
Participa em cooperação numa exposição de texto e imagem subordinada ao tema "Cumplicidades" em que colabora com a sua escrita.
Publica em Abril de 2008 um livro "Quando um tudo-nada Chega".
Realiza uma pequena exposição de fotografia em paralelo com o lançamento deste livro.
(Clique na Imagem para ver o Artigo )
Todos podemos ser personagens nestas histórias, viajantes nestas formas de sentir, pelo menos alguma vez na vida. Ou podemos ter-nos cruzado com gente e sentimentos assim. Pode ser um retrato dum tempo num espaço qualquer no nosso trajecto ou não ser coisa nenhuma. Talvez só uma forma de pensar o outro e os outros na sua forma de estar na vida, com as suas questões e interrogações sempre latentes. Alguém terá vivido assim.
No livro, o conjunto de textos que escolhi não pretendem ter princípio nem fim. Não tem continuidade, nem um fio de ligação, propositado.
Dá ao leitor a possibilidade de saltar de texto em texto de acordo com a vontade de beber um copo de água... E sacia a sede.
No fundo são pequenos fragmentos de vida. Momentos sentidos, vividos por gente vulgar que cada um pode projectar dentro de si. Na reflexão que pode fazer, depois da leitura ou do copo vazio.
Foram escritos ao longo do tempo e ao correr das emoções sentidas nos outros ou em mim, no confronto das coisas. Foram Guerra e foram Paz. Poesia e Prosa. Aconteceram. Estão aí.
São palavras que o coração dita, sem voz e a razão regista. É o abraço cúmplice dos dois que lhes dá vida e os faz ser o que são. A memória de quem sente.
São só água. E é quanto chega a quem tem sede. E um gole mesmo pequeno, sacia.
A nascente está lá.