Vítor Burity da Silva nasceu na cidade do Huambo, em Angola, a 28 de Dezembro de 1961. Estudou Jornalismo em Lisboa, vive entre o Porto e Luanda.

É autor do livro Rua dos anjos, do qual se extraiu parte do texto para manuais escolares angolanos (a obra também é

estudada no ensino superior cabo-verdiano), e de Este Lago Não Existe. Participou em várias colectâneas de prosa poética: Poiesis, (2007), Intemporal, (2008), A Arte pela Escrita, (2008).

Publicou em jornais e revistas, tendo obtido vários prémios e menções honrosas.

 

Intitula-se Novembro, aborda os trinta e cinco anos de 

 

independência de Angola e é a nova obra do angolano

 

Vítor Burity da Silva

 

 

Sinopse: 

A caminhada destes trinta e cinco anos, desde os primeiros tiros ao dia em que senti o seu fim, a caminhada pelas fugas, pelas matas, as mortes, o desespero, o amor de meninos que sonhavam enquanto corriam, a força de um pai que disfarça a verdade buscando justificações, enquanto um filho o questiona sobre o que se passa e este lhe responde dizendo: "São relâmpagos, filho".
Viagem interior e de esperança, a reflexão pelo tempo, pelas paisagens, pela longa luta, o sangue, a fome, as perdas, a vitória.
Este livro assinala os trinta e cinco anos da independência de um povo, recuando nas memórias e correndo para um futuro que surge todos os dias na planície vermelha de um país. Angola.

 

   Primeiras Páginas 

 

Sinopse

Serafim, nome de anjo, coabita com os demónios da terra, numa rua que tem, como qualquer outra, um nome: Rua dos Anjos. Nela há cafés e tabernas repletos de almas, de vozes, de ruídos. Dorme no chão e convive com a rua, só. Até que a aparição angelical de uma misteriosa mulher há-de salvá-lo dos belzebus urbanos que andam por aí à solta. 

   Primeiras Páginas

 

Sinopse

"Este Lago Não Existe" traz ao leitor o retrato de um encontro amoroso ocorrido nas margens de um belo e misterioso lago, que na verdade não existe.

No mundo dos sonhos, tudo é perfeito. Malena surge bela e esplendorosa, o recato proporcionado pelas margens de um lago inventado, um desejo impossível que por momentos se torna concretizável.
Ao longo de todo o texto, o narrador hesita entre o abandono a esse desejo de uma relação ideal, e a tristeza e desencanto do real, com as suas imperfeições e impossibilidades. 

Este livro recorda-nos uma verdade simples: no seu próprio mundo, todas as fantasias são reais...

 

   Primeiras Páginas